
Entusiasta da liberdade, não posso admitir de modo algum que um homem se escravize ao seu relógio e regule as suas ações pelo movimento de uma pequena agulha de aço ou pelas oscilações de uma pêndula.
Li Cinco Minutos, de José de Alencar e adorei. É uma história de amor contada em forma de carta, cujo argumento principal é mostrar como cinco minutos pode mudar a vida de alguém. O personagem principal chega na estação cinco minutos depois que seu ônibus partiu, tendo que esperar pelo próximo, onde conhece uma mulher misteriosa que está sentada ao seu lado e lhe deixa tocar a mão. Sim, é aquela inocência fofa do romantismo. Ele morre de amores pela mulher na mesma hora, mesmo sem ver seu rosto, coberto por véus. A viagem acaba, semanas se passam e ele não consegue se esquecer da mulher de mão macia, que poderia ser feia, mas que ele sentia que era bela. E depois durante toda a história ele correndo atrás de seu amor desconhecido, que quando é encontrada pede que se esqueça dela.
Escuta, meu amigo; falemos seriamente. Tu me dizes que me amas; eu o creio, eu o sabia antes mesmo que me dissesses. As almas como as nossas quando se encontram , se reconhecem e se compreendem. Mas ainda é tempo; não jugas que mais vale conservar uma doce recordação do que entregar-se a um amor sem esperança e sem futuro?...
Beijokas e inté! ;D
Nossa, este foi rapido!
ResponderExcluirParece ser muito meloso e um pouco triste, mas do jeito que você descreveu até que ficou legal.
Talvez eu leia um dia desses em algum 5 minutos qualquer.
Gostei.
Confesso que ver a capa de Iracema já me causa urticária.
ResponderExcluirMas eu gosto de José de Alencar (tirando os indianistas, cheio de palavras desconhecidas) e fiquei curiosa pra ler este. Parece ser fofinho.
; *
Mog me empresta?kkk Estou precisando de uma dose de amor puro, e der LER livros haha .Beijos
ResponderExcluir